De quem é a culpa?

Nestes dias, algumas novidades vem me trazendo incômosdos. Obviamente que estou falando de "picuinhas" que circindam o movimento pentencostal. E isto, é tão sério(a meu ponto de vista), que deve o mais rápido possível ser remediado, tentando desarraigá-las de vez, antes que se tornem "verdades".
As vezes penso, como reagiria o apostolo Paulo, ao participar de um culto, considerado avivado, " movimentado", ao ouvir letras de hinos, com mensagens como: "de hoje não passa", "dia de banquetes", "teus inimigos vão ficar envergonhados", "tua vitória hoje tem sabor de mel", "vai acontecer, tem que acontecer", "500 graus de puro santo fogo e poder". Na verdade, se eu for colocar cada frase que lhe fará lembrar de algum desses horrores, que dizemos: "por eles(hinos) louvamos a Deus", tomaria longo espaço de seu preciso tempo, e talves lhe causasse tristeza ou fúria, por talves gostar de alguns desses "hinos".
Sem contar com nossos sermões(sermões ?), "hoje é dia de vitória", "receba, receba, receba, receeebaaaa", "eu determino", " no de repente", "ei!!!, você de camisa azul, eu tenho uma palavra pra te dar!!!". É melhor parar os exemplos por aqui, só em digitar já aumentam minha agonia, quem nunca ouviu uma dessas frases?
O pior, é que para muitos, o normal é isto, ser didático é ser formalista, ser educado em palavras é ser crur, controlar o tom de voz, é não ter unção. CHEGA!!!!
Evangelho é mais que isso tudo, é uma filosofia de vida, uma ideologia, um fundamento. Ser pentencostal não é ser simplismente barulhento, e sim cristocêntrico, fiel, justo e acima de tudo, um adorador racional.

"Assembleismos ou assembleianismos"

Acredito, quando você viu este titulo, procurou um sentido lógico para ele. Mas sei, que embora não seja uma palavra intelectualmente tão conhecida, ela é bem viva entre os que analisam certos jargões comuns a grupos religiosos. Assembleismo, é um conjunto de palavras, constantemente verbalizadas pelos cristãos assembleianos, tanto em momentos liturgicos(CULTOS), quanto em suas relações socias. E que os caracterizam, enquanto um grupo organizado, sociologicamente falando.
Confesso, ter recebido inspiração para este comentário, após bons "papos" com amigos, em raros momentos de entretenimento. Em nosso vocabulário, sempre apareciam palavras que nos faziam lembrar de nossa fé. E quando alguns, não adeptos desta as ouviam, ficavam um pouco perdidos na coversa, necessitando da tradução.
Palavras como: " graça, prova, rebento, de repente, enfermidade, calvário, vaso, vigía, crente, movimento...." e dentre outras mas, que so um dialogo com um bom cristão pentencostal, proporciona. E embora, seja algumas delas apenas de uso da lingua coloquial, posso garantir que em nada ferem a nossa lingua, e como defessor da dinamicidade da lingua portuguesa, sei que novos termos, como estes, com certeza iram surgir.
Mas sucega, terra!!! esse movimento não é da carne, se tu não decretou, nem creu, só a graça.